Ane Tchavo
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Vou te contar uma historinha: Era uma vez uma estrela que queria ser amada e brilhava forte na esperança de atrair outra estrela. E atraia. Atraia muitas.  Ora ela se apaixonava por estrelas cadentes, mas estavam sempre de passagem e ela ficava arrasada quando partiam. Ora ela se apaixonava por outras mais próximas dela, mas por não brilharem tanto quanto ou exatamente como disseram que o amor brilharia, se tornavam as “estrelas erradas”. E quando ela decidia que era a “estrela certa”, diminuía o próprio brilho para destacar aquela.  O amor nunca foi exatamente como lhe falaram. Milhões de anos se passaram. Um dia a estrela simplesmente apagou. Algumas estrelas acreditam que ela amava demais. Ela apagou achando que nunca amou.  (Trecho do meu livro “Criaturas de Um Deus Menor” )

Há pessoas que amam demais. 

Sim, parece absurdo dizer que existem “pessoas que amam demais” como se amor fosse algo que pudesse existir em exagero. Afinal, em todos os filmes, novelas, desenhos, séries e livros, não é o amor a cura de todo mal?

Na ficção o amor é a divindade intocada dos sentimentos.  É o que nos torna melhores e ideais. E nos desenvolvemos obstinados e obcecados por ele, o tal amor. Que é tão perfeito ao ponto de curar tudo em nossas vidas. Perfeito ao ponto de nos dar tudo que queremos.

Nos contos de fada tem o príncipe encantado que salva a plebeia e lhe tira de toda tristeza, porque eles se amam. Tem o beijo do amor verdadeiro que salva da morte ou  transforma sapos em príncipes. Nos livros, novelas, séries e filmes, o amor é a justificativa dos atos mais insanos. Se mata e se morre por ele. Existe o dito popular de que “no amor e na guerra vale tudo”.

E então chegamos ao mundo real. Onde o amor dói. Não importa quão fofo ele pareça para você, ele pode soar de forma psicopata pra quem você ama.  Ele pode ser inconveniente quando não correspondido. Ele pode ser incompreendido porque pessoas amam de formas diferentes. Ele pode ser inspirador quando da certo. E deprimente quando não dá.

E o que é “dar certo”? – É o “e viveram felizes para sempre”.  Clássico desfecho. Mas tal qual o amor no mundo real machuca, o desfecho também nem sempre é  ideal.

É claro que queremos estar para sempre com quem amamos, mas esbarramos no quesito "tempo" e na eterna inconstância dos seres humanos. Nunca somos os mesmos para sempre e isso é ótimo. É porque nos tornamos diferentes que precisamos de coisas novas para suprir as necessidades que surgem pelo caminho e foi assim que tudo se inventou e desenvolveu no mundo.

Mas voltando... Será que você ama demais?

Quem ama demais tem opiniões muito fortes sobre o amor. Ele é muito puro e perfeito. Elas se apaixonam e se arrasam com frequência. Elas sempre acham “a pessoa” e depois descobrem que “a pessoa” era tão comum como às outras. Elas desistem do amor. Até que se apaixonam novamente.
Se você ama demais às vezes você abre mão do seu sono, alimentação e bem estar para pensar no outro ou fazer algo pelo outro. Se você ama demais  você toma atitudes que te expõe a perigos e te causam danos terríveis. Inclusive, você aceita coisas que te machucam e às vezes abre mão de sonhos, desejos e planos, por esse tal grande amor.

Geralmente, pessoas que amam demais merecem o céu. Mas daqui para o céu tem um caminho e seria muito melhor se o caminho fosse simplesmente feliz, não acha?

Vamos lá...

É preciso aprender sobre amor de forma saudável.  O amor que deve nascer e ser cultivado primeiramente por nós mesmos. Pra quando ele for grande, forte e certo do seu valor, ser distribuído. Sem essa convicção aceitamos "migalhas" em troca de todo o "ouro" que nos habita.

A ficção não nos instrui a encarar a vida com amor próprio. Amor pela pessoa que somos, por nossa alma imortal. Porque no plano da imaginação o “outro”, é agente passivo dos nossos anseios e expectativas. Logo, não precisamos melhorar a nós mesmos se podemos deixar ao encargo do ser perfeito que criamos, o dever de nos tornar melhor.

Mas não funciona assim. Se você deposita em alguém a missão de te tornar perfeito, de tornar a sua vida perfeita, você o sobrecarrega. Há amores que nos adoecem justamente por serem assim. Quando não construímos nossa própria fortaleza, o amor quando parte nos deixa sem teto. E o amor parte!
Não passe pela vida na obsessão do amor perfeito. Porque você pode amar muitas vezes sem perceber. E não viver as coisas lindas que imaginou, porque está esperando a pessoa certa. Aliás, perder pessoas preciosas, porque você tem uma visão limitada do que seria a perfeição.

O amor saudável é aquele que vem fácil, que apoia nossos sonhos e nos coloca no dele. Parte quando deve, sem estragos.  E deixa nossa porta aberta, para entrar   amor até o ultimo suspiro.

No fim, a moral da historinha do inicio é, não apague seu brilho por um suposto amor! Não brilhe só procurando algo igual a você ou suas expectativas,  às vezes é preciso amar “cometas, nebulosas e planetas”.  E definitivamente, não apague achando que não amou. Quando na verdade o que você fez foi amar demais.



Sabe aquela "amizade sumida" que existem memes e indiretas para dizer que não era amizade de verdade?

Já parou pra pensar que talvez VOCÊ seja a pessoa que sumiu? Que o orgulho não te deixa abrir o messenger ou o whatsapp para mandar um "Oi! Ta tudo bem com você?"

Tem vezes que a gente some pra ver quem sente a nossa falta. Tem vezes que a gente some porque ta passando por um período complicado na vida. Tem vezes que a gente ta se matando por um objetivo que consome todo nosso tempo. E tem vezes que a gente simplesmente não se importa.

Mas antes de fazer qualquer julgamento, ao menos tenta se aproximar e ver o que ta acontecendo. Se você perceber que é mesmo falta de esforço ou interesse da pessoa em te manter na vida dela, ai você pode dizer que é um "ótimo amigo" e que a pessoa não soube valorizar a amizade. Caso contrário, você é também só mais uma pessoa que tem o ego maior que a capacidade de amar.

E sinceramente? A vida é de ciclos, as pessoas ficam no nosso caminho o tempo certo. Fico feliz pela "vida que segue" de cada pessoa que eu conheci e sei que jamais negarei uma tarde para um suco ou uma ajuda nos momentos difíceis. não importa quanto tempo passe sem ver/falar com a pessoa. Elas vem e vão e ta tudo bem, porque ninguém é nosso!



Abra a store do seu celular e procure "app de relacionamento", não são duas ou três opções, mas diversas formas de você jamais morrer de tédio.

Baixe um ou uns. Quanto mais opções, mais "opções".

Escolha suas melhores fotos. Capriche na descrição ou seja uma pessoa misteriosa. Tanto faz. Ostente títulos, seus hobbies, sua faculdade, sua cidade, sua profissão. Resuma-se. Ganhe likes. E troque esses likes por meia dúzia de palavras. Combine de sair. Perca algumas horas fazendo uma social, ganhe outras de sexo. Não importa se durará a noite, se vai ter abraço, conchinha, carinho ou até mesmo café, vocês não seguirão se falando.

Porque vocês podem ser duas pessoas muito legais, muito profundas, ter centenas de coisas em comum ou descobrir em centenas de coisas diferentes novas versões de si mesmos, mas não dá tempo. Você tem outros tantos "contatinhos", fazer esforço pra quê?

Mergulhar em outras pessoas é demorado e pra você só importa o orgasmo. E vai que... Sei lá, surge alguém que sorri mais bonito, fala mais bonito, anda mais bonito, soa mais bonito... Próximo! Segue o baile.

Novo jogo: Quem se importa menos? Quem demora mais para responder? Quem tem a vida mais interessante e importante, ao ponto de tratar o outro como "passatempo"?
Talvez, no fundo, você esteja se revirando de assuntos para puxar, procurando brechas na tua agenda afim de rever aquela pessoa. Mas se ela não te chamar... Você é que não chama. Segue o baile.

E mostrar que se magoou? Jamais! Você leva com seu coração uma espécie de "bronca de mãe e filho": Engole o choro! Tá doendo, mas finge que não, uma hora passa.

Com o tempo, você já nem se esforça tanto. Você aceita o vazio. Você aceita ser descartável. Você também trata os outros como descartáveis. Tanto faz o outro! Tanto faz, você. Logo você que é tão importante no jogo, vai seguir a estratégia de todo mundo e vai achar que 0x0 é estar ganhando.
Tolo é quem ainda acha que sexo é intimidade.

Intimidade é aquela mensagem pra saber se você chegou bem, se o teu dia foi bom e quando a resposta chega sem demora. É conhecer um cheiro, um jeito, umas pintinhas pelo corpo, saber que o que torna tudo prazeroso não é número de transas em si, mas o número de vezes que uma única pessoa foi capaz de te fazer sorrir...

O quê você chama de benefício, na verdade é só ilusão.












Este é um texto sobre o vício da falta de esforço e a "romantização" da indiferença.
A primeira vez que ouvi essa afirmação achei exagerada. Pretensiosa e ingênua demais, esperar relações e pessoas perfeitas.

Com o tempo, comecei a entender melhor a mensagem por trás dessa frase e hoje eu a carrego comigo como uma filosofia nas minhas relações.

Realmente todo mundo pode e vai errar uma vez ou outra, em tudo, inclusive nos relacionamentos.
Mas uma coisa é pisar no pé, esbarrar e quebrar algo, esquecer uma data, isso são incidentes, são inevitáveis.
Já outra coisa bem diferente é, consciente dos seus atos, sabendo que aquilo machuca, que decepciona a outra pessoa, vai lá e faz mesmo assim, faz porque quer e o querer dá satisfação pessoal, é maior que a consideração que se tem pelo outro.

Entende?

Quem ama, não pede perdão por algo que sabia que magoaria, porque quando a gente realmente gosta de alguém, pensamos em tudo. Fugimos dessas situações de desavença, porque queremos que dure, que avance! E mesmo com medo, do que é incerto, persistimos. Magoar nunca é uma opção.

Sem essa filosofia, se quebra a cara em relacionamentos conturbados, se perde o amor próprio, adoece. Se passa a desacreditar na possibilidade de ser feliz com outro alguém .

Não vale a pena tanto choro, tanta briga, tanto estresse, não é um conto de fadas que um dia ficará perfeito, é um relacionamento que pode arruinar o seu psicológico e as suas chances de ser feliz.

Meu conselho exige treino, mas com o tempo fica mais fácil, apenas "deixe pra lá", tem bilhões de pessoas interessantes pra você conhecer e se apaixonar. O mundo é tão grande e as pessoas tão diferentes... E exceto pai e mãe, de resto todo mundo é substituível.
Então ao perceber descaso, desinteresse, desatenção... Desapega!
Não é fácil, não falo dá boca pra fora, como quem tem coração de gelo. Mas como disse, com treino a gente consegue.

Você é o seu bem mais precioso. Não se dê tão pouco valor e aceite tão pouco em troca! E isso vale pra tudo, trabalho, amigos, família, namoro, casamento...
Nossas relações precisam de reciprocidade, tudo que é desmedido pesa pro lado de alguém e esse peso, pode ser o que te afasta dá felicidade que tanto almeja.




Existe um "vaso de flores" na mente de cada pessoa no mundo.


 E esse vaso tem que estar sempre cheio de flores vivas e frescas para que tudo no corpo esteja vivo e fresco. Só que todas as pessoas podem em algum momento ter o vaso quebrado. E essas pessoas cujo os vasos quebram, precisam de ajuda. Mas não qualquer ajuda, ajuda especializada! São eles os psicólogos e psiquiatras, profissionais que analisam e descobrem como o vaso quebrou e o tratam da maneira mais adequada e eficiente ao caso.


Algumas pessoas com vasos inteiros não acreditam que eles podem quebrar, algumas acreditam que eles até quebram, mas que é fácil reparar, só "ter força de vontade" - elas dizem. Mas o que essas pessoas precisam entender é que ciência não é opinião! E a ciência já deixou bem explicado: Vaso quebrado não se remenda com frase motivacional.

A boa notícia é que nem sempre ele está  quebrado por inteiro, às vezes ele só esta com "poeira" ou teve um leve "trincado", por N circunstâncias e fatores diversos da vida que podem "perturbar" a estabilidade dos nossos vasos. Seja como for, ajuda profissional deve ser sempre consultada.

É importante frisar: Uma vez que o vaso quebrou, ainda que reconstruído, ele nunca mais será o vaso original. E é por isso que vez ou outra, uma "lasquinha solta" pode causar vários problemas e até quebrar ele todo outra vez. Por isso, se você já teve o seu vaso quebrado, não ignore suas crises, ta tudo bem pedir ajuda novamente, jamais sinta culpa ou vergonha por isso.

Mas a melhor dica de saúde que existe é: Se afaste de tudo que não faz bem às tuas flores, isso inclui hábitos, situações e principalmente, pessoas.



Certa vez, anos atrás, quando eu tinha uns 17 anos, recebi no trabalho a ligação de um senhor idoso, de uns 70 anos para mais, pedindo informações. Ele falava muitas coisas erradas e eu fui achando engraçado, durante a conversa solicitei que ele anotasse os dados pois fui perdendo a paciência de repetir, mas ele insistia que eu repetisse afim de que ele memorizasse. Ao ponto que fiquei tão nervosa que o pressionei, alegando que ia desligar, então ele pediu que aguardasse um instante para chamar a esposa e ela anotaria as informações para ele.
Nesse ponto pensei "que velho folgado".
Ele seguiu "batendo papo" comigo, enquanto esperávamos por sua esposa...
"Então moça eu preciso passar pra minha esposa, porque eu não pude aprender a ler e escrever, sempre fomos muito humildes na minha família e não tinha escola onde eu morava. Ela recém ta fazendo a 2ª série com o grupo de jovens aqui da região, então não sei se ela vai conseguir anotar tudo e eu não queria que ela se desgastasse de ir comigo no banco, porque ela é bastante doente. E como nós sempre fomos irregular até hoje sou servente, a gente não consegue se aposentar. Então a moça me desculpa esse trabalho todo, eu sinto muito".
Eu me tremia que queria chorar. Sentia um arrependimento enorme do meu julgamento precipitado. Tamanha a grandeza da humildade desse homem, que mesmo percebendo o meu nervosismo, foi extremamente benevolente. A sensação de que sou muito privilegiada bateu forte. Me contive e disse que ficaria ali com ele, até lembrar tudo direitinho e que não era trabalho algum. Afinal, eu estava fazendo exatamente o que me pagavam para fazer.


Que prepotência minha não é mesmo? Supor que meu tempo era tão precioso que eu não poderia ajuda-lo. Arrogância em esperar que todas as pessoas tenham obrigatoriamente o mesmo "nível de conhecimento" que o meu, seja lá o que isso quer dizer, para que não fossem motivo da minha zombaria. E principalmente, por que fazemos isso? Olhamos, observamos e exercemos um julgamento sobre algo/alguém, sem nem considerar toda a história que existe em cada ser vivo, como se fossemos seres perfeitos e modelos a serem seguidos.

Me sinto muito grata por aprender coisas preciosas com os momentos mais simples da minha vida,  10 anos depois, gostaria que esse senhor soubesse o quanto ele me tornou alguém melhor.




Ontem esquentei meu chá 3x.

Na distração com outras funções, ele esfriou. Esquentava bastante e pensava "agora ta bem quente, logo eu tomo". E esfriava outra vez. Tudo bem, era só um chá. Tomei frio igual. Mas entende que nem tudo na vida você vai "esquentar" quando precisar? Muito menos estará lá quando esfriar pra se tomar de qualquer jeito. E "chá frio", não aquece o corpo e nem tranquiliza a mente.

Assim são as pessoas e oportunidades que você perde. Seja por distração, por descuido, por descaso...
Torno a dizer "Não me ponha entre os dentes sem matar" - Amo essa frase. Basicamente significa "Nunca me dê quase algo". Eu nunca soube ser "quase" de nada e nem ninguém. O que e quem me é importante, tem 100% de mim. O que não é, não me tem. E por vezes, o que me tem, também me perde.

Porque quase valorizar o seu trabalho, é não reconhecer o seu esforço. Quase amizade, é coleguismo. Quase amor, é distração. E principalmente, quase satisfação, é se enganar.
Esse sentimento de que existe uma "lealdade cega", nas pessoas que se dedicam muito a algo ou alguém, é presunção. Ela não existe. O "quase" desce amargo, machuca.
E eu não vim pra esse mundo pra voluntariamente me machucar. Você veio?






Já percebeu que existe uma série de imperativos do que precisamos fazer ou ter para sermos felizes?

Você tem que ter diplomas, para ter uma profissão e estabilidade. Estabilidade é a felicidade.
Você tem que ter um relacionamento, para ter uma família. Família é felicidade.
Você tem que enriquecer para ter posses. Posses são a felicidade.
Você tem que ser mais mais magro, mais gordo, mais alto, mais baixo, mais padrão, pra ser bonito e apreciado! E ser apreciado, traz felicidade.
Você tem que largar tudo e viajar! Viajar é o único modo de adquirir experiências de vida. E experiências de vida são a felicidade.

Vivemos em função de todas essas convenções sociais e aguentando todo tipo de situação e sentimento ruim em prol da ideia de felicidade que nos passaram.
Você conseguiu algo ou tudo isso e não é feliz? Você não consegue nada disso e é infeliz? Antidepressivos, terapia e estimulantes vão te ajudar! Você tem a obrigação de ser feliz!

Resultado: Piloto automático.

Trabalhar pra ter dinheiro. Estudar pra ter diploma. Namorar/Casar, só pra não ser sozinho. Sair, pra não ser antissocial. Passear só pra gastar dinheiro. Comprar, só pra possuir algo novo. Beber, pra sentir alguma alegria. Transar, pra ter algum prazer. Comer e fumar, pra diminuir a ansiedade. Se enfiar no quarto pra ler, ver filmes, séries, novelas, vídeos, qualquer coisa que ajude a não pensar em nada ou fugir do vazio existencial. Acordar, repetir, dormir.

Só que, seres tão complexos como os humanos não nasceram pra seguir um padrão, uma receita. Cada um tem sua realidade, vocação, talento e vontades. Por essas que nos frustramos, querendo seguir esse "caminho dos sonhos" que tanto te venderam.

Felicidade é pra ser sentida, não conquistada.

O medo da morte, é o medo de não conhecer a felicidade a tempo.

Sentir-se feliz é quando algo é tão bom, tão prazeroso, tão completo, que a sua vida pode acabar ali e você está satisfeito, mas se sente extremamente grato por ela não acabar, pra que possa viver aquilo várias e várias vezes.

Mas como sentir isso? É exatamente essa resposta que precisamos buscar sozinhos. E parar de dizer ou determinar para as outras pessoas o “caminho certo” ou 

Este texto não é sobre verdades absolutas, mas possibilidades e principalmente sobre ilusões.








Fico muito feliz que você esteja pensando em falar comigo, sinal de que estou no caminho certo!

Afinal, a graça em escrever e expor nossos trabalhos está em como isso nos aproxima mais das pessoas, não é mesmo?

Aqui estão algumas orientações dependendo do seu interesse em falar comigo:

“Quero conversar sobre o que você escreve. Tenho uma opinião, dúvida, critica ou sugestão”
- Caso você não queira manifestar sua opinião através dos comentários do blog, sinta-se a vontade pra me mandar uma mensagem através das redes sociais: Facebook / Instagram J


“Tenho uma proposta de trabalho/projeto, quero conversar sobre parcerias”
- O meu e-mail é minha melhor forma de contato nesse caso, escreva para: anetchavo@gmail.com


Além das duas opções acima, você pode deixar sua mensagem através da  “caixa de contato” ao final da pagina inicial do blog. Por ali eu recebo um e-mail contendo sua mensagem.  Mas caso você queira retorno, não esqueça de colocar uma forma de contato com você .

Em todos os casos sempre responderei o mais breve possível!

Até mais :)



Olá,
Separei este post pra contar um pouco sobre o meu lado profissional e com o que eu trabalho!
Eu sou bacharel em Cinema e Audiovisual e tecnóloga em Marketing e em 2020 iniciei a pós graduação em Arteterapia. Atualmente eu trabalho com três nichos:

- Gestão de Redes Sociais e Produção de Conteúdo – Produzo conteúdo web em diferentes formatos (artes gráficas, vídeos, áudios, textos) para pessoas e negócios, promovendo identidade e visibilidade das marcas. Juntamente, também faço gestão e planejamento estratégico das redes sociais dos meus clientes, visando aumentar engajamento e criar conexão com seus clientes e seguidores. 

- Produtora Cultural  – Por 5 anos fiz parte de um grupo chamado “PET Diversidade e Tolerância”, onde realizei diversos trabalhos com foco social em temáticas de diversidade e inclusão. Além de ser responsável pelas redes sociais, mídias e publicidade do grupo. O PET é um programa do MEC e que existe a nível nacional em várias universidades há mais de 40 anos, fui representante da região sul do Brasil no conselho nacional e participei ativamente da construção de mecanismos e políticas para benefício do programa, seus integrantes e da educação, além de palestrar e ser porta voz em eventos oficiais. Durante esse período eu ganhei muita experiência e gosto pela área de organização de eventos e projetos sociais e educativos. Dessa forma, firmo parcerias na promoção de ações, palestras e eventos (devido a pandemia muitos projetos foram temporariamente "pausados", mas espero que em breve, principalmente agora com a população devidamente imunizada pelas vacinas, possa retomar minhas atividades nesse setor que sou apaixonada)

- Vida em Júpiter – Loja Virtual. Sempre tive paixão por artesanato e no inicio de 2016 comecei a confecção de luminárias através da "Stellar". De lá pra cá, meus produtos e clientes diversificaram e eu decidi transformar a Stellar na "Vida em Jupiter". Ainda é algo pequeno e mais voltado a minha satisfação pessoal. Os produtos seguem artesanais e 100% feitos por mim. No momento estou atualizando meu catálogo, pois trabalho apenas com pronta entrega e por esse motivo, os canais oficiais estão temporariamente desativados. 

Dito tudo isso, segue meu portfolio de conteúdo gráfico:

 Aqui você encontra meu currículo e portfólio online J

Aceito parcerias e propostas de trabalho. Caso queira me contatar e conversar sobre, meu e-mail é anetchavo@gmail.com  J


Era uma vez uma garotinha que aos 6 meses de vida foi adotada por um casal muito especial. Esse casal tinha duas filhas e criava outras três sobrinhas, todas com mais de 15 anos. 

Crescendo entre adultos, ela  foi “cobaia” das irmãs, principalmente da mais velha, que estudava Letras.  Aos 5 anos já estava alfabetizada e ouvia muito rock dos anos 70 e 80, com um pouco de Tina Turner e Elton John no meio. Sempre foi incentivada a ler e percebeu que escrever era muito divertido.  Ela começou a andar com cadernos pra lá e pra cá, fazendo anotações  e sempre que alguém perguntava ela respondia “estou trabalhando no meu livro”. Embora para os adultos fosse algo engraçado, ela se levava muito a sério.

Era uma criança extremamente sociável e comunicativa. Viviam perdendo ela de vista, pois estava sempre desaparecendo indo atrás de desconhecidos pra conversar e “registrar suas histórias”. Era o que ela dizia - A mãe que contava. Uma vez no mercado, ela sumiu por vários minutos e deixou os pais apavorados. Apareceu no colo de uma senhora que ao entrega-la disse “cuide bem dessa menina, eu quero ler os livros dela algum dia”.

No ensino médio ela fez uma monografia sobre contos, mitos e lendas de terror. Encadernou parecendo um livro. Quase não conseguiu entregar, porque sua mãe super orgulhosa sumiu com o trabalho, mostrando pra vizinhança inteira “olha o livro da minha filha”. Era sua fã número um em tudo.

Sem dúvida ela cresceu  muito incentivada a prosseguir com sua paixão pela palavra escrita. Porém em algum momento essa garotinha esqueceu de si mesma. E tornou-se uma adulta muito preocupada com o que todos os outros adultos se preocupam, contas, carreira, formação e trabalho. E os planos e sonhos de escrever livros ficaram encaixotados, literalmente, centenas de cadernos e bloquinhos amontados em caixas na garagem dos pais.

Até que um dia ela perdeu a pessoa que mais a incentivou na vida, sua mãe. E nesse momento, além da profunda tristeza, ela teve certeza que precisava viver os próprios sonhos, honrando todo carinho e incentivo que sempre recebeu.

E assim surgiu esse blog, que é um pequeno passo.



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Olá, eu sou Ane Tchavo! Uma paulistana de vinte e tantos anos, residente do mundo! Observadora nata e escritora apaixonada. Aqui você encontra um pouco do meu trabalho e de mim!.

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