Em 1977 a IBM rejeitou de Steve Jobs a ideia do computador
pessoal, porque acreditava que ninguém sentiria a necessidade de ter um computador de uso doméstico. Olho para momentos assim da história e sempre penso “será que não tinha
ninguém ali com um pensamento minimamente diferente?”
Uma das coisas que mais reparo ao escolher alguém pra me relacionar profissionalmente é a habilidade que a pessoa tem de se manifestar e ser firme sobre suas ideias. E destaco, isso é muito diferente de "teimosia".
Quando falo sobre se manifestar e ser firme, me refiro a momentos em que você tem pontos de defesa sobre porque algo que foi aparentemente rejeitado ou abraçado, te parece uma boa ou má ideia. E saber dialogar sobre isso é essencial.
Já trabalhei com pessoas que sempre iam pela “maioria” ou pela opinião do “colega favorito”, dessa forma ela poderia detestar ou amar algo, mas para não correr o risco de ser questionada/excluída, ela sempre optava pelo senso geral e alheio, mesmo que isso no fundo a desagradasse.
O bom trabalho em equipe é reflexo de um ambiente onde todos se sentem engajados e acolhidos para explanar seus pontos de vista. Já o bom profissional é capaz de ouvir, refletir e respeitar opiniões divergentes da sua, para que então assim, se chegue a uma conclusão conjunta.
Foco em montar equipes com diversidade de histórico, realidades, pensamentos e vivências, isso sempre me trouxe ótimos resultados. Equipes muito homogêneas até avançam bem em conjunto, mas retraem e "tropeçam" da mesma forma, porque assim como a IBM, o excesso de pessoas que pensam muito semelhante, fez com que ninguém enxergasse a "mina de ouro" que foi o computador pessoal.
Já a gestão colaborativa e equipes diversificadas, além de promoverem espaços mais humanizados, fornecem autoestima. Que é um grande fator para que talentos aflorem. E onde quer que talentos aflorem, negócios crescem.
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