Ane Tchavo
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Saí da casa dos meus pais em 2014. Estava me mudando de São Paulo para o Rio Grande do Sul pelos próximos 4 anos, já se passaram 6 e ainda estamos aqui na pequena e histórica Pelotas. Sinto saudades de São Paulo, mas o custo e qualidade de vida de morar no interior compensa mais (falarei sobre isso em outra publicação).
Primeiro morei em pensionato com outras 17 pessoas, foi uma experiência totalmente nova, nunca tinha morado com tanta gente e de tantos lugares diferentes, eramos todos estudantes e ali fiz amigos que me acompanham até hoje. Mas não durei muito, em menos de 3 meses mudei para uma república, dali para várias outras, foram 10 no total. Era sempre uma busca por alugueis mais baratos e pessoas que tivessem mais sintonia comigo. Guardo diversos aprendizados,  muitos deles sobre mim mesma.  Nesse processo de mudanças e adequações, em determinado momento eu defini: Preciso do meu espaço.

Depois de bastante planejamento, economia e pesquisa, achei a casa ideal. Embora nosso primeiro contato tenha sido "assustador", pois a casa estava fechada há alguns meses, completamente descuidada e debilitada pelo tempo. De alguma forma, meu coração me disse: É essa casa aqui! 

Foto meramente ilustrativa! haha


A CASA ANTES

Um casa centenária no centro histórico, poucas quadras de distância da faculdade, com um super desconto devido aos muitos reparos necessários. Topei o desafio e coloquei a mão na massa, mas antes fica uma leve demonstração do tamanho do desafio:

Nos conhecemos desse jeitinho.

Me mantive otimista. Gosto de desafios e de trabalhos manuais. Reuni uma série de referências do Pinterest, inclusive criei  uma pasta só para a casa. Eu tinha apenas R$1.000,00 guardados pra resolver todos os reparos essenciais e mobiliar. Parece loucura, mas eu ainda queria decorar. E felizmente posso dizer que sim, deu certo!

Usei diversos tutoriais de Youtube para realizar reparos, precisei colar a cuba da pia, desengordurar azulejos, consertar goteiras (que eram muitas!), além de arrumar tomadas e vazamentos! 
Eu vou muito pela seguinte premissa: Quem quer que dê certo, sempre dá um jeito. E eu queria muito que desse certo. Temos uma força criativa e manual muito grande quando estamos dispostos! Queria fazer da "casinha" (apelido carinhoso que dei a ela) meu lar, tudo isso gastando o mínimo possível. 

Comprei eletrodomésticos usados e moveis de segunda mão e dei uma "melhorada". Alguns outros móveis eu confeccionei. As decorações foram a parte mais divertida e criativa!

E esse foi o resultado até o momento:

BANHEIROS:
Fala a verdade se não dá um alivio ver os banheiros limpinhos e com tudo no lugar? A casa tem dois banheiros, o principal para banho e um social. Ambos estavam bem destruídos. Um sem a cuba de pia e a outra cuba com uma sujeira bem estranha e grossa. Limpei e desinfetei por uns 2 dias, além de trocar os assentos sanitários. Também reparei as portas dos armários pra que elas não ficassem caídas. Infelizmente, a banheira não ficou bonita porque estava bem quebrada, as manchas brancas eram de resina epóxi que os antigos moradores usaram para reparar. Mas ela segue limpa, o que já é ótimo haha



SALA: 
Sou apaixonada pelo meu sofá. Lembro que quando vi o anuncio, ele estava por R$200, fora de orçamento porque representava 20% do que tinha disponível. Mas era um sofá maravilhoso de madeira colonial. Desisti dele e fechei com a vendedora apenas umas cadeiras e armários de cozinha. Ela estava de mudança e precisava urgentemente desocupar espaço, estava me vendendo tudo super barato. Quando fui buscar, passei pelo sofá e disse "queria tanto levar, mas ta totalmente fora de orçamento pra mim", ela então me ofereceu por R$50 se eu levasse ele na hora, não pensei duas vezes e dei um jeito de caber no frete. A minha sorte é que o freteiro já era amigo de outras mudanças que fiz (depois de 10 mudanças eu já era "cliente gold" haha) e não se incomodou com o item a mais. Um item tão pesado que mal conseguíamos descer do caminhão quando chegamos em casa, foi bem engraçado. E só conseguimos com ajuda dos vizinhos. 
Os quadros são ilustrações que retirei do Pinterest.  As molduras comprei em bazar por R$2 cada. O raque é um armário de cozinha que comprei por R$30 uns anos antes, removi as portas, pintei e envernizei novamente. O nicho da parede achei na rua, era branco e sem acabamento. As flores: Girassol e margarida, minhas favoritas! E os livros  e demais enfeites são da vida! 



SALA DE JANTAR
Eu amo cada cantinho da minha casa, mas minha sala de jantar sempre me enche de suspiros! A mesa foi feita pelo meu namorado e por mim. Comprei madeira pinus por R$12 as tabuas de 2 metros cada. Os quadrinhos são ilustrações de Paris que retirei de um livro que comprei em um bazar beneficente por R$1. As molduras também são de bazar, eu as pintei coloridas. O lustre é simplesmente uma bacia que eu pintei, comprei os fios e fiz a instalação. Ficou idêntico ao que eu queria de uma loja, mas ao invés de gastar R$300, gastei R$15! Fiz um nicho com um pedaço de madeira que sobrou de um armário velho. Usei estêncil pra fazer alguns detalhes na parede e uma "mini lareira de cimento" (ao menos era esse nome no tutorial do YouTube haha), também confeccionei r agora decora o centro da mesa. As cadeiras eram brancas e verdes, mas para harmonizar deixei elas pretas, iguais aos banquinhos. Tudo nessa sala não custou mais que R$150. 




COZINHA 
Eu amo rosa e busquei colocar vários detalhes nos itens de cozinha. Claro que, em um cenário dos meus sonhos, todos os meus utensílios seriam rosa, mas faz parte, comprei todos em lojas de R$1,99 e depois de 1 ano de uso constante, posso dizer que ainda parecem novos. "Cuidar para ter" - Já dizia minha mãe. O balcão de pia, definitivamente, foi o principal investimento. As prateleiras são com o que sobrou de madeira da mesa e uns outros pedaços de MDF que consegui gratuitamente em uma empresa de móveis planejados, os porta temperos são frascos de lembrancinha de aniversário, paguei R$10 em 20 unidades e usei a serra-copos pra fazer os furos na tabua que os sustenta. Além de colocar ganchinhos na prateleira maior pra deixar os  principais itens pendurados, bem mais prático na hora de usar. A cortina eu fiz, comprei o retalho do tecido por R$6 e fiz para dar uma "filtrada" no sol durante o verão e também por achar um charme bem retrô, já que minha casa tem mais de 100 anos!


QUARTO 
 Acho minha cama linda e paguei apenas R$200 nela (junto com um colchão novinho!). Foi necessário lavar bem as paredes e o teto, eram a parte mais mofada da casa e com muitas goteiras. Fiz uma espécie de luminária, eu gostei do resultado, mas meu namorado acha "conceitual demais" haha. Também confeccionei minha "penteadeira" com canos e pedaços de MDF (os mesmos da cozinha), para pendurar meus colares usei um galho e barbante. Comprei tecidos e fiz as capas de travesseiro e almofadas em cetim (bem melhor pro cabelo!).



ATELIÊ/OFFICE
Minha parte mais xodó da casa. Minha mãe tinha bastante TOC com organização e limpeza, enquanto que sempre fui uma criança "das artes". Comecei a me interessar por pintura, desenho, escultura, marcenaria e costura muito cedo. Mas era sempre um caos convence-la a me deixar fazer minhas "bagunças" - como dizia ela. Minha mãe me amava muito e sempre cedia. Porém, as mesmas várias horas pra fazer o que eu queria, eram muitas outras horas limpando e deixando impecável. Por isso sempre foi indispensável a ideia de ter um espaço na minha casa reservado ao meu "eu criativo". Não cheguei a tirar foto dos outros cantos, mas tem várias outras estantes com ferramentas e materiais diversos, além de tecidos. Eu confeccionei a mesa com uma porta de guarda-roupa, fiz ambas as estantes dessas fotos com pedaços de madeira que encontrei e com caixotes de feira. São super resistentes.  


Enfim, eu tratei tudo de maneira mais resumida, mas pretendo falar, dar dicas e até mesmo ensinar alguns artesanatos que fiz aqui na casa. Tudo é feito com bastante carinho, são coisas simples, mas eu sinto que realmente a casa expressa meu jeito e todos que amo se sentem bem vindos e acolhidos aqui, o que já a torna perfeita pra mim!

A vizinhança é outro bônus da localização! São vizinhos tranquilos, nada barulhentos, que amam animais e tem vários cães e gatos. Além de uma baita mansão do outro lado da rua com um jardim super charmoso, ela é toda misteriosa e acontecem diversas festas com banda ao vivo tocando Jazz e às vezes Beatles! Mas não é uma casa de eventos (já verifiquei! haha) é uma residência 100% particular de um atriz de teatro de 70 anos, que ainda curte uma vida animada e boêmia!




"Não eduque seus filhos como se você fosse eterna"

Estava chateada por ele se recusar a pagar um passeio escolar para um parque de diversões, enquanto lidava com meus colegas falando sem parar sobre isso. Mas notando a minha indignação e tristeza, tivemos uma conversa bem franca sobre o que eu estava sentido em relação a situação. Sempre admirei isso no meu pai, ele nunca tentou “fantasiar” as coisas e sempre buscou me conscientizar sobre tudo. Me lembro dele explicando exatamente o quanto ganhava e o quanto aquele passeio representava do salário dele. E que para ele prioridade é que eu tivesse o que comer, vestir, onde morar e pudesse estudar, me questionou se qualquer uma dessas coisas me faltavam e claro, eu não tinha argumentos diante disso.  E tão logo veio essa pérola, que dentre outras que me deu ao longo da vida, carrego fortemente na memória:

“Eu não sou provedor dos seus desejos, sou provedor das suas necessidades. Se eu te educar achando que qualquer coisa que você quer eu posso te dar, você nunca vai se esforçar o bastante pra ter nada e infelizmente minha filha, não sou eterno. Preciso garantir que sem a minha presença, você pode existir bem nesse mundo e isso não significa te deixar uma grande herança, porque se você não tiver mentalidade para reconhecer o esforço das coisas, você também não fará esforço para mantê-las. Eu espero que você eduque seus filhos com a mesma perspectiva. Para que eles sejam espertos, fortes e independentes como eu sei que você será”.

Parece um diálogo pesado para uma criança de 11 anos, mas eu me senti confiante e respeitada.  Ele não ignorou meus sentimentos, não me puniu pelas reclamações e não me entregou o que eu mais queria, qualquer uma dessas atitudes teriam gerado impactos negativos na minha educação. No primeiro caso o sentimento de distanciamento entre nós se acentuaria, no segundo, a punição poderia reprimir meus sentimentos no futuro e no terceiro eu me acostumaria a “chorar e reclamar” que logo tudo se resolveria. 

E bem sabemos que chorar e reclamar não resolve nada na vida adulta, certo? 

Por mais ingênuo que pareça um simples passeio, foi a motivação necessária pra me despertar o desejo de sempre procurar uma solução aos meus problemas e encara-los de maneira prática. Tinha só 12 anos e comecei a entregar panfletos de comércio, vender gelinhos, fazer a unha das vizinhas, reparar roupas etc. Os anos passaram e essa minha disposição, só me ajudou profissionalmente. Trabalhei para empresas maravilhosas e desenvolvi um currículo do qual eu me orgulho, simplesmente por ser educada a não viver na zona de conforto. 

(Ressalvo que estou falando da realidade de uma criança que trabalhava porque queria, não porque precisava. Uma criança que teve tempo e apoio para estudar!)

Eu acredito muito no poder da educação através da conversa, de não tratar crianças como seres puramente passivos e desprovidos de entendimento, isso não significa “adultizar” a criança, mas reconhecer nela uma pessoa em formação que precisa ser bem instruída e entender que o mundo vai além dela. 

Divido essa experiência com a esperança de que isso ajude na resolução de algum conflito familiar ou auxilie pais de primeira viagem, pois é perfeitamente compreensível o sentimento de “querer dar tudo” a quem amamos tanto. Mas que esse tudo comece pelo básico: Respeito, empatia, responsabilidade e resiliência.

 Nunca fui castigada ou “apanhei” para me tornar uma pessoa de quem meus pais se orgulham e de quem eu me orgulho, mas é claro que os bons exemplos sempre vieram deles.  Que tenhamos carinho e cuidado pelas crianças, carinho e cuidado por nós para sermos “bons espelhos”. 



Quem ai conhece a história do “David camelô”? Caso antigo do Empreendedorismo,  David Portes atualmente proprietário de uma rede de cafeterias,  palestrante que inclusive se apresentou em Harvard, é  ex morador de rua do Rio de Janeiro, que com a esposa grávida e 12 reais emprestados para comprar remédio, resolveu “investir”  aqueles trocados em doces e revender para conseguir mais dinheiro. Percebendo os lucros, ele foi aumentando cada vez mais seu capital, até conseguir montar uma barraca de doces e naquele espaço simples, criar um sistema de atendimento e estratégias de marketing tão diferenciados que chamou a atenção da imprensa local e posteriormente do mundo. David recebeu tamanha notoriedade por seu talento que surgiram vários convites para palestrar em eventos e faculdades de negócios e marketing, oportunidades que permitiram o crescimento de seu empreendimento.  

Mas a questão toda é: Crescer envolveu o “boca a boca”, envolveu o talento natural, ao mesmo passo que envolveu o reconhecimento de seus clientes. E nesse processo, imagine que durante anos, David foi apenas um homem que tinha uma barraca. Mas nunca se deixando abater, como o próprio diz, ele sempre sonhou em “chegar além”.

Neste exato momento muitos são o “David na sua barraca”, com seus pequenos empreendimentos que podem começar com uma simples página no Facebook, um perfil no Instagram ou a abertura de um MEI. São pequenas barracas, micro lojinhas, até mesmo um “vender de porta em porta”. Porém, nesse processo de crescimento, uma das coisas mais destrutivas é se cercar de pessoas que não te apoiam.

Quem ai não tem o “amigo” que pede desconto ou até gratuitamente o seu serviço ou produto, afinal é seu “amigo”?  E os que não respeitam seu horário de trabalho ou seu esforço, te tratando com desdém por recusar alguns convites pra sair?  Desmerecendo o potencial do seu negócio, afinal, para eles é só um “bico que você faz”. Todo mundo quer ser amigo do empresário rico, mas poucos tem noção de que muitos grandes negócios começam absurdamente pequenos, vide o computador pessoal criado na garagem de Steve Jobs.

Não queira ter na sua vida pessoas que vão olhar pro inicio do seu sonho, o processo mais importante e delicado da sua caminhada e achar que só porque não é uma multinacional com milhares de filiais, que não é um trabalho tão digno e tão importante quanto. Foque em você, no seu desenvolvimento, na sua empresa e no crescimento dela!

O caminho não é fácil, mas o esforço inteligente, sempre trás resultados!




"Se mime, você merece" – Disseram as prestadoras de crédito. E assim obedecemos. 

Afinal, você está ai no seu emprego desgastante que te consome todos os dias, trânsito e almoço corrido, você mal tem tempo para nada na semana, então final de semana é pra esbanjar não é mesmo? Seu cartão de crédito está ai para você, não importa que você esteja pagando o mínimo há tanto tempo que hoje ele já representa quase 90% do seu salário. As contas apertam, o sufoco faz entrar em exaustão mental. Tudo que você precisa é dar uma saidinha e comprar uma coisinha pra te dar um ânimo, não é mesmo? Usa outro cartão de crédito, simples. Aquele que ainda tem um pouco de limite. Saca do cheque especial, alguns dias até o seu pagamento não são nada. Seus filhos querem a comida tal, a roupa tal, o presente tal, que tipo de pai/mãe é você que não pode dar tudo que eles querem? Então dale cartão, dale empréstimo, dale negar esse enorme sinal de bomba atômica a caminho em prol de satisfações momentâneas. Como se estivesse prezo a uma "bola de neve" você vai se envolvendo e sufocando, mas você olha frases bonitinhas na internet que vão te dizer: Se mime, você merece!

E lá esta você, contraindo mais e mais dívidas para rechear a sua vida de coisas que não precisa. Espera... Quem disse que você não precisa??? É claro que precisa! Poupar? Poupar como? Poupar o quê? Viver de privação? Isso é discurso de "burguês safado" dizer para o "pobre" poupar. Porque o burguês dita que o pobre não tem direito a diversão e lazer. Não é isso? Não, não é isso.

Ultimamente tenho visto muito esses dois discursos venenosos nas redes sociais, quase que de maneira gritante. Educação financeira está em um dos muitos privilégios que separam classes sociais.  E se você continuar acreditando e reproduzindo esses dois discursos de que, você tem que se mimar a qualquer custo e que dizer para as pessoas pouparem independente de classe social é discurso elitista e sem consciência, você ajudará muitas pessoas a surtarem de vez, talvez até você surte de vez.

A primeira coisa que você PRECISA entender é que todo mundo tem que aprender a gerir o próprio dinheiro. Não importa quão pouco você ganhe. Encare seu dinheiro com seriedade, respeito e inteligência.

Eu já cheguei a dever 20 mil reais ao banco ganhando 1,5 salário mínimo em 2011. E perdi tantas oportunidades e passei tantos perrengues até resolver essa dívida, ao ponto de chorar de medo. Cheguei a vender muitas das minhas coisas por um preço nem 5% do que paguei nelas, mesmo aquelas que tinham sido adquiridas há tão pouco tempo que nem saíram da embalagem. O desespero nos faz tomar atitudes desmedidas, que doem.

Cheguei a pensar “acabou tudo” - Apenas com 19 anos de idade

A mudança de realidade só veio quando eu mudei minha forma de me relacionar com o dinheiro e a vida. (Calma, esse não é o momento em que eu te vendo um curso motivacional ou te convido para uma masterclass online e 100% gratuita rs).

O que eu tenho para ensinar é simples, fácil e rápido. São só algumas dicas de coisas que apliquei na minha vida e que me tiraram do “fundo do poço”.

1- TODO o seu dinheiro, tem que respeitar uma estratégia de gastaos. Por exemplo, eu adoto o teto de 50% para gastos essenciais (moradia, alimentação e saúde) – isto é, os gastos essenciais podem custar menos, nunca mais que 50% dos ganhos. Os outros 50% você divide entre gastos extras e  fundo de emergência (o meu é 30% extras e 20% fundo).Sim, isso é praticamente impossível para pessoas que ganham um salário mínimo e sustentam uma família, ainda mais na economia atual. Mas infelizmente, só existem duas opções: Mudar o padrão de vida OU ter uma fonte de renda extra. Venho de uma família simples, pai frentista e mãe faxineira, algo que ambos sempre me disseram é "Você pode chorar, reclamar, xingar, sentir raiva da situação, mas você não pode ficar parado esperando a solução, ou você morre".

2-      Se você quer segurança e conforto financeiro, você precisa encontrar formas de se proporcionar isso, seja mudando de trabalho, fazendo renda extra, empreendendo, buscando maior qualificação profissional etc. E põe na cabeça: Nenhum trabalho é medíocre ou está “abaixo” de você. Trabalho honesto, é trabalho digno.

3-      Tenha o hábito de anotar tudo que você gasta. TUDO. Comprou uma bala? Anota. E reveja seus gastos. Isso é bom para criar consciência e ter noção de para aonde vai o seu dinheiro. Avaliar se ele está sendo bem gasto. Eu uso um aplicativo gratuito chamado “Wise Cash”, nele eu coloco “teto de gastos” para tudo, ele mostra em gráficos como estão os meus gastos e vai alertando caso se aproxime do teto que estipulei.

4-      SEMPRE que você for comprar alguma coisa, responda duas perguntas: Por que eu preciso comprar isso? Se você não encontrar uma resposta forte o suficiente para essa pergunta, não compre. A segunda: Quantos % do meu orçamento mensal essa compra representa? Se for mais de 10%, não compre. Uma compra sua representar 10% do seu orçamento do mês, é bem nociva às suas finanças, porque todas as demais contas terão de se adequar a apenas 90%.

5-      Poupar não é viver em privação, mas gastar de forma inteligente. Existem muitas coisas que achamos precisar, mas na verdade é só vicio. (Eu ganhava como pesquisadora da universidade R$400 e desse valor eu gastava mais de R$60 por mês com requeijão, porque eu consumia 2 a 3 por semana. Quando comecei a comprar 1 por mês, até comer melhor passei a comer, porque antes eu pensava assim “se acabar eu compro outro, é só 5 reais” é assim que a gente se quebra com lanche, refrigerante, um docinho, um Uber pra ir só ali, os pequenos gastos são os mais nocivos porque eles parecem invisíveis, mas fazem jus ao ditado "de grão em grão, a galinha enche o papo")

6-      Use e abuse de serviços gratuitos. Quer sair? Vai no parque, na praça, nos dias que o museu tem “catraca livre”. O Brasil é um dos países com mais opções de lazer gratuitos. Fora isso, estude sempre que possível, todo conhecimento te proporciona oportunidades de ganhar dinheiro. Tem vários sites que oferecem cursos gratuitos, como o IPED, Prime, Rock Content e se você for bom em inglês, existem cursos online muito legais, gratuitos e com certificado da Harvard, Stanford, Yale entre outras. O próprio Youtube tem incontáveis conteúdos para aprender e desenvolver habilidades novas. 

No mais, alguns conselhos:  1º-  Evite o hábito de reclamar, chorar e se desesperar. Sei que parece uma coisa insensível de se dizer, principalmente se você estiver passando por um momento difícil, mas é fato, quanto mais você gasta energia se estressando, pior fica a sua saúde e menos soluções você enxerga. E 2º -  Se respeite! Você precisa entender que você tem que cuidar bem si mesmo, isto é, respeitar o seu esforço, o seu dinheiro, o seu espaço e principalmente a sua saúde! Levar a vida sem assumir responsabilidade por si mesmo, é o jeito mais certeiro de viver frustrado.

Espero que essas dicas financeiras te ajudem, como me ajudaram e muito. Eu passei toda a graduação vivendo com 800 reais que era a bolsa de pesquisa somada ao auxílio da universidade para alunos em vulnerabilidade e foi com esse minúsculo orçamento, que eu aprendi e ganhei gosto por finanças pessoais.




Era uma sexta-feira de 27 de julho de 2013. 21h da noite e eu no Memorial da América Latina assistindo uma palestra com o brasileiro Rodrigo Teixeira, um gaúcho de Bagé que recebeu um Oscar pelos efeitos especiais de Hugo Cabret. De grande simpatia e carisma, foram as 2 horas mais rápidas da minha vida.

Teixeira dividiu a história de sua trajetória, de como decidiu que o cinema era sua paixão, como traçou um plano para estudar e trabalhar com isso e como ingressou no mercado cinematográfico de Hollywood – uma história sensacional do inicio ao fim, extremamente motivadora. Descobri que diversos filmes que adoro e diretores que admiro, fazem parte de seu portfólio e não somente, naquele momento ele estava trabalhando para a produtora responsável pelos efeitos de uma das minhas séries favoritas: Game of Thrones.  

Final da palestra e ele soltou uma “bomba” aos presentes. A produtora em questão abriria uma filial em São Paulo e naquele momento, estava aberto a receber portfólios de quem trouxe. Meu coração disparou. Eu ainda era apenas uma estudante de Rádio e TV, sem qualquer conhecimento técnico sobre Cinema, foi um mix de emoções e pensei “não, ninguém trouxe portfólio”, mas haviam sim, cinco ou seis pessoas com DVDs prontinhos para entregar.

Eu tinha o sonho de estudar e trabalhar com Cinema. Há anos prestava o ENEM tentando ingressar no curso de Cinema da federal de Pelotas, na época uma das poucas do Brasil com o curso mais completo da área e dos mais concorridos. Não me contive e fui falar com ele mesmo assim, perguntei o que deveria fazer sobre essa minha “dificuldade” em ser aprovada no vestibular e estudar cinema, disse que já estava desmotivada e desistindo, mas a palestra dele, a sua história, me encheu de esperança. E eu jamais esqueço de como ele foi gentil, me deu um aperto de mão bem firme e disse “Viva como se você não tivesse um plano B, porque enquanto você tiver uma opção, você vai achar que está tudo bem desistir ou fracassar”.

Eu me emociono sempre que lembro dessa história, em outubro de 2013 fiz o ENEM pela última vez para entrar em Cinema. Iniciei os estudos em março de 2014. Se algum dia tiver o privilégio de encontra-lo novamente, quero agradecer imensamente por aquelas palavras. Porque não somente para o meu curso, como para todas as outras empreitadas acadêmicas e profissionais, venho me guiando por essa premissa “Viver como se não houvesse um plano B”.

Em tempo, outra lição muito valiosa desse encontro, foi sobre o portfólio.  Estar preparado sempre para tudo é impossível.  Mas é imprescindível estar preparado para fazer networking onde quer que você esteja. Abrace todas as oportunidades de estar em contato com pessoas da sua área, principalmente espaços que também promovem ganho intelectual, como congressos e simpósios.

 O mercado já é outro comparado ao de 2013 e de lá pra cá muitas ferramentas foram criadas para facilitar nossas vidas e expor nossos trabalhos. Então independente do seu nicho de atuação, se você quer aumentar suas chances de conseguir bons resultados profissionais, seja entrando para sua empresa ou vaga “dos sonhos”, ou fechando excelentes parcerias e conquistando clientes, pense estrategicamente em como se apresentar, como seus feitos serão vistos, como as pessoas terão acesso aos seus resultados.  Isso é estar preparado sempre!

Eu utilizo cartões de visita, site pessoal e redes sociais como estratégia. Sempre visando o menor custo e o maior alcance. Existem diversos mecanismos gratuitos e completos para atender N necessidades de cada nicho profissional, além de estratégias bem simples que futuramente pretendo falar mais a respeito. Mas por hora, apenas reforço a dica: Esteja sempre preparado e viva sem planos B!




Em 1977 a IBM rejeitou de Steve Jobs a ideia do computador pessoal, porque acreditava que ninguém sentiria a necessidade de ter um computador de uso doméstico. Olho para momentos assim da história e sempre penso “será que não tinha ninguém ali com um pensamento minimamente diferente?”

Uma das coisas que mais reparo ao escolher alguém pra me relacionar profissionalmente é a habilidade que a pessoa tem de se manifestar e ser firme sobre suas ideias. E destaco, isso é muito diferente de "teimosia". 

Quando falo sobre se manifestar e ser firme, me refiro a momentos em que você tem pontos de defesa sobre porque algo que foi aparentemente rejeitado ou abraçado, te parece uma boa ou má ideia. E saber dialogar sobre isso é essencial. 

Já trabalhei com pessoas que sempre iam  pela “maioria” ou pela opinião do “colega favorito”, dessa forma ela poderia detestar ou amar algo, mas para não correr o risco de ser questionada/excluída, ela sempre optava pelo senso geral e alheio, mesmo que isso no fundo a desagradasse.  

O bom trabalho em equipe é reflexo de um ambiente onde todos se sentem engajados e acolhidos para explanar seus pontos de vista. Já o bom profissional é capaz de ouvir, refletir e respeitar opiniões divergentes da sua, para que então assim, se chegue a uma conclusão conjunta.

Foco em montar equipes com diversidade de histórico, realidades, pensamentos e vivências, isso sempre me trouxe ótimos resultados. Equipes muito homogêneas até avançam bem em conjunto, mas retraem e "tropeçam" da mesma forma, porque assim como a IBM, o excesso de pessoas que pensam muito semelhante, fez com que ninguém enxergasse a "mina de ouro" que foi o computador pessoal.

Já a gestão colaborativa e equipes diversificadas, além de promoverem espaços mais humanizados, fornecem autoestima. Que é um grande fator para que talentos aflorem. E onde quer que talentos aflorem, negócios crescem. 




Vou te contar uma historinha: Era uma vez uma estrela que queria ser amada e brilhava forte na esperança de atrair outra estrela. E atraia. Atraia muitas.  Ora ela se apaixonava por estrelas cadentes, mas estavam sempre de passagem e ela ficava arrasada quando partiam. Ora ela se apaixonava por outras mais próximas dela, mas por não brilharem tanto quanto ou exatamente como disseram que o amor brilharia, se tornavam as “estrelas erradas”. E quando ela decidia que era a “estrela certa”, diminuía o próprio brilho para destacar aquela.  O amor nunca foi exatamente como lhe falaram. Milhões de anos se passaram. Um dia a estrela simplesmente apagou. Algumas estrelas acreditam que ela amava demais. Ela apagou achando que nunca amou.  (Trecho do meu livro “Criaturas de Um Deus Menor” )

Há pessoas que amam demais. 

Sim, parece absurdo dizer que existem “pessoas que amam demais” como se amor fosse algo que pudesse existir em exagero. Afinal, em todos os filmes, novelas, desenhos, séries e livros, não é o amor a cura de todo mal?

Na ficção o amor é a divindade intocada dos sentimentos.  É o que nos torna melhores e ideais. E nos desenvolvemos obstinados e obcecados por ele, o tal amor. Que é tão perfeito ao ponto de curar tudo em nossas vidas. Perfeito ao ponto de nos dar tudo que queremos.

Nos contos de fada tem o príncipe encantado que salva a plebeia e lhe tira de toda tristeza, porque eles se amam. Tem o beijo do amor verdadeiro que salva da morte ou  transforma sapos em príncipes. Nos livros, novelas, séries e filmes, o amor é a justificativa dos atos mais insanos. Se mata e se morre por ele. Existe o dito popular de que “no amor e na guerra vale tudo”.

E então chegamos ao mundo real. Onde o amor dói. Não importa quão fofo ele pareça para você, ele pode soar de forma psicopata pra quem você ama.  Ele pode ser inconveniente quando não correspondido. Ele pode ser incompreendido porque pessoas amam de formas diferentes. Ele pode ser inspirador quando da certo. E deprimente quando não dá.

E o que é “dar certo”? – É o “e viveram felizes para sempre”.  Clássico desfecho. Mas tal qual o amor no mundo real machuca, o desfecho também nem sempre é  ideal.

É claro que queremos estar para sempre com quem amamos, mas esbarramos no quesito "tempo" e na eterna inconstância dos seres humanos. Nunca somos os mesmos para sempre e isso é ótimo. É porque nos tornamos diferentes que precisamos de coisas novas para suprir as necessidades que surgem pelo caminho e foi assim que tudo se inventou e desenvolveu no mundo.

Mas voltando... Será que você ama demais?

Quem ama demais tem opiniões muito fortes sobre o amor. Ele é muito puro e perfeito. Elas se apaixonam e se arrasam com frequência. Elas sempre acham “a pessoa” e depois descobrem que “a pessoa” era tão comum como às outras. Elas desistem do amor. Até que se apaixonam novamente.
Se você ama demais às vezes você abre mão do seu sono, alimentação e bem estar para pensar no outro ou fazer algo pelo outro. Se você ama demais  você toma atitudes que te expõe a perigos e te causam danos terríveis. Inclusive, você aceita coisas que te machucam e às vezes abre mão de sonhos, desejos e planos, por esse tal grande amor.

Geralmente, pessoas que amam demais merecem o céu. Mas daqui para o céu tem um caminho e seria muito melhor se o caminho fosse simplesmente feliz, não acha?

Vamos lá...

É preciso aprender sobre amor de forma saudável.  O amor que deve nascer e ser cultivado primeiramente por nós mesmos. Pra quando ele for grande, forte e certo do seu valor, ser distribuído. Sem essa convicção aceitamos "migalhas" em troca de todo o "ouro" que nos habita.

A ficção não nos instrui a encarar a vida com amor próprio. Amor pela pessoa que somos, por nossa alma imortal. Porque no plano da imaginação o “outro”, é agente passivo dos nossos anseios e expectativas. Logo, não precisamos melhorar a nós mesmos se podemos deixar ao encargo do ser perfeito que criamos, o dever de nos tornar melhor.

Mas não funciona assim. Se você deposita em alguém a missão de te tornar perfeito, de tornar a sua vida perfeita, você o sobrecarrega. Há amores que nos adoecem justamente por serem assim. Quando não construímos nossa própria fortaleza, o amor quando parte nos deixa sem teto. E o amor parte!
Não passe pela vida na obsessão do amor perfeito. Porque você pode amar muitas vezes sem perceber. E não viver as coisas lindas que imaginou, porque está esperando a pessoa certa. Aliás, perder pessoas preciosas, porque você tem uma visão limitada do que seria a perfeição.

O amor saudável é aquele que vem fácil, que apoia nossos sonhos e nos coloca no dele. Parte quando deve, sem estragos.  E deixa nossa porta aberta, para entrar   amor até o ultimo suspiro.

No fim, a moral da historinha do inicio é, não apague seu brilho por um suposto amor! Não brilhe só procurando algo igual a você ou suas expectativas,  às vezes é preciso amar “cometas, nebulosas e planetas”.  E definitivamente, não apague achando que não amou. Quando na verdade o que você fez foi amar demais.



Sabe aquela "amizade sumida" que existem memes e indiretas para dizer que não era amizade de verdade?

Já parou pra pensar que talvez VOCÊ seja a pessoa que sumiu? Que o orgulho não te deixa abrir o messenger ou o whatsapp para mandar um "Oi! Ta tudo bem com você?"

Tem vezes que a gente some pra ver quem sente a nossa falta. Tem vezes que a gente some porque ta passando por um período complicado na vida. Tem vezes que a gente ta se matando por um objetivo que consome todo nosso tempo. E tem vezes que a gente simplesmente não se importa.

Mas antes de fazer qualquer julgamento, ao menos tenta se aproximar e ver o que ta acontecendo. Se você perceber que é mesmo falta de esforço ou interesse da pessoa em te manter na vida dela, ai você pode dizer que é um "ótimo amigo" e que a pessoa não soube valorizar a amizade. Caso contrário, você é também só mais uma pessoa que tem o ego maior que a capacidade de amar.

E sinceramente? A vida é de ciclos, as pessoas ficam no nosso caminho o tempo certo. Fico feliz pela "vida que segue" de cada pessoa que eu conheci e sei que jamais negarei uma tarde para um suco ou uma ajuda nos momentos difíceis. não importa quanto tempo passe sem ver/falar com a pessoa. Elas vem e vão e ta tudo bem, porque ninguém é nosso!



Abra a store do seu celular e procure "app de relacionamento", não são duas ou três opções, mas diversas formas de você jamais morrer de tédio.

Baixe um ou uns. Quanto mais opções, mais "opções".

Escolha suas melhores fotos. Capriche na descrição ou seja uma pessoa misteriosa. Tanto faz. Ostente títulos, seus hobbies, sua faculdade, sua cidade, sua profissão. Resuma-se. Ganhe likes. E troque esses likes por meia dúzia de palavras. Combine de sair. Perca algumas horas fazendo uma social, ganhe outras de sexo. Não importa se durará a noite, se vai ter abraço, conchinha, carinho ou até mesmo café, vocês não seguirão se falando.

Porque vocês podem ser duas pessoas muito legais, muito profundas, ter centenas de coisas em comum ou descobrir em centenas de coisas diferentes novas versões de si mesmos, mas não dá tempo. Você tem outros tantos "contatinhos", fazer esforço pra quê?

Mergulhar em outras pessoas é demorado e pra você só importa o orgasmo. E vai que... Sei lá, surge alguém que sorri mais bonito, fala mais bonito, anda mais bonito, soa mais bonito... Próximo! Segue o baile.

Novo jogo: Quem se importa menos? Quem demora mais para responder? Quem tem a vida mais interessante e importante, ao ponto de tratar o outro como "passatempo"?
Talvez, no fundo, você esteja se revirando de assuntos para puxar, procurando brechas na tua agenda afim de rever aquela pessoa. Mas se ela não te chamar... Você é que não chama. Segue o baile.

E mostrar que se magoou? Jamais! Você leva com seu coração uma espécie de "bronca de mãe e filho": Engole o choro! Tá doendo, mas finge que não, uma hora passa.

Com o tempo, você já nem se esforça tanto. Você aceita o vazio. Você aceita ser descartável. Você também trata os outros como descartáveis. Tanto faz o outro! Tanto faz, você. Logo você que é tão importante no jogo, vai seguir a estratégia de todo mundo e vai achar que 0x0 é estar ganhando.
Tolo é quem ainda acha que sexo é intimidade.

Intimidade é aquela mensagem pra saber se você chegou bem, se o teu dia foi bom e quando a resposta chega sem demora. É conhecer um cheiro, um jeito, umas pintinhas pelo corpo, saber que o que torna tudo prazeroso não é número de transas em si, mas o número de vezes que uma única pessoa foi capaz de te fazer sorrir...

O quê você chama de benefício, na verdade é só ilusão.












Este é um texto sobre o vício da falta de esforço e a "romantização" da indiferença.
A primeira vez que ouvi essa afirmação achei exagerada. Pretensiosa e ingênua demais, esperar relações e pessoas perfeitas.

Com o tempo, comecei a entender melhor a mensagem por trás dessa frase e hoje eu a carrego comigo como uma filosofia nas minhas relações.

Realmente todo mundo pode e vai errar uma vez ou outra, em tudo, inclusive nos relacionamentos.
Mas uma coisa é pisar no pé, esbarrar e quebrar algo, esquecer uma data, isso são incidentes, são inevitáveis.
Já outra coisa bem diferente é, consciente dos seus atos, sabendo que aquilo machuca, que decepciona a outra pessoa, vai lá e faz mesmo assim, faz porque quer e o querer dá satisfação pessoal, é maior que a consideração que se tem pelo outro.

Entende?

Quem ama, não pede perdão por algo que sabia que magoaria, porque quando a gente realmente gosta de alguém, pensamos em tudo. Fugimos dessas situações de desavença, porque queremos que dure, que avance! E mesmo com medo, do que é incerto, persistimos. Magoar nunca é uma opção.

Sem essa filosofia, se quebra a cara em relacionamentos conturbados, se perde o amor próprio, adoece. Se passa a desacreditar na possibilidade de ser feliz com outro alguém .

Não vale a pena tanto choro, tanta briga, tanto estresse, não é um conto de fadas que um dia ficará perfeito, é um relacionamento que pode arruinar o seu psicológico e as suas chances de ser feliz.

Meu conselho exige treino, mas com o tempo fica mais fácil, apenas "deixe pra lá", tem bilhões de pessoas interessantes pra você conhecer e se apaixonar. O mundo é tão grande e as pessoas tão diferentes... E exceto pai e mãe, de resto todo mundo é substituível.
Então ao perceber descaso, desinteresse, desatenção... Desapega!
Não é fácil, não falo dá boca pra fora, como quem tem coração de gelo. Mas como disse, com treino a gente consegue.

Você é o seu bem mais precioso. Não se dê tão pouco valor e aceite tão pouco em troca! E isso vale pra tudo, trabalho, amigos, família, namoro, casamento...
Nossas relações precisam de reciprocidade, tudo que é desmedido pesa pro lado de alguém e esse peso, pode ser o que te afasta dá felicidade que tanto almeja.




Existe um "vaso de flores" na mente de cada pessoa no mundo.


 E esse vaso tem que estar sempre cheio de flores vivas e frescas para que tudo no corpo esteja vivo e fresco. Só que todas as pessoas podem em algum momento ter o vaso quebrado. E essas pessoas cujo os vasos quebram, precisam de ajuda. Mas não qualquer ajuda, ajuda especializada! São eles os psicólogos e psiquiatras, profissionais que analisam e descobrem como o vaso quebrou e o tratam da maneira mais adequada e eficiente ao caso.


Algumas pessoas com vasos inteiros não acreditam que eles podem quebrar, algumas acreditam que eles até quebram, mas que é fácil reparar, só "ter força de vontade" - elas dizem. Mas o que essas pessoas precisam entender é que ciência não é opinião! E a ciência já deixou bem explicado: Vaso quebrado não se remenda com frase motivacional.

A boa notícia é que nem sempre ele está  quebrado por inteiro, às vezes ele só esta com "poeira" ou teve um leve "trincado", por N circunstâncias e fatores diversos da vida que podem "perturbar" a estabilidade dos nossos vasos. Seja como for, ajuda profissional deve ser sempre consultada.

É importante frisar: Uma vez que o vaso quebrou, ainda que reconstruído, ele nunca mais será o vaso original. E é por isso que vez ou outra, uma "lasquinha solta" pode causar vários problemas e até quebrar ele todo outra vez. Por isso, se você já teve o seu vaso quebrado, não ignore suas crises, ta tudo bem pedir ajuda novamente, jamais sinta culpa ou vergonha por isso.

Mas a melhor dica de saúde que existe é: Se afaste de tudo que não faz bem às tuas flores, isso inclui hábitos, situações e principalmente, pessoas.



Certa vez, anos atrás, quando eu tinha uns 17 anos, recebi no trabalho a ligação de um senhor idoso, de uns 70 anos para mais, pedindo informações. Ele falava muitas coisas erradas e eu fui achando engraçado, durante a conversa solicitei que ele anotasse os dados pois fui perdendo a paciência de repetir, mas ele insistia que eu repetisse afim de que ele memorizasse. Ao ponto que fiquei tão nervosa que o pressionei, alegando que ia desligar, então ele pediu que aguardasse um instante para chamar a esposa e ela anotaria as informações para ele.
Nesse ponto pensei "que velho folgado".
Ele seguiu "batendo papo" comigo, enquanto esperávamos por sua esposa...
"Então moça eu preciso passar pra minha esposa, porque eu não pude aprender a ler e escrever, sempre fomos muito humildes na minha família e não tinha escola onde eu morava. Ela recém ta fazendo a 2ª série com o grupo de jovens aqui da região, então não sei se ela vai conseguir anotar tudo e eu não queria que ela se desgastasse de ir comigo no banco, porque ela é bastante doente. E como nós sempre fomos irregular até hoje sou servente, a gente não consegue se aposentar. Então a moça me desculpa esse trabalho todo, eu sinto muito".
Eu me tremia que queria chorar. Sentia um arrependimento enorme do meu julgamento precipitado. Tamanha a grandeza da humildade desse homem, que mesmo percebendo o meu nervosismo, foi extremamente benevolente. A sensação de que sou muito privilegiada bateu forte. Me contive e disse que ficaria ali com ele, até lembrar tudo direitinho e que não era trabalho algum. Afinal, eu estava fazendo exatamente o que me pagavam para fazer.


Que prepotência minha não é mesmo? Supor que meu tempo era tão precioso que eu não poderia ajuda-lo. Arrogância em esperar que todas as pessoas tenham obrigatoriamente o mesmo "nível de conhecimento" que o meu, seja lá o que isso quer dizer, para que não fossem motivo da minha zombaria. E principalmente, por que fazemos isso? Olhamos, observamos e exercemos um julgamento sobre algo/alguém, sem nem considerar toda a história que existe em cada ser vivo, como se fossemos seres perfeitos e modelos a serem seguidos.

Me sinto muito grata por aprender coisas preciosas com os momentos mais simples da minha vida,  10 anos depois, gostaria que esse senhor soubesse o quanto ele me tornou alguém melhor.




Ontem esquentei meu chá 3x.

Na distração com outras funções, ele esfriou. Esquentava bastante e pensava "agora ta bem quente, logo eu tomo". E esfriava outra vez. Tudo bem, era só um chá. Tomei frio igual. Mas entende que nem tudo na vida você vai "esquentar" quando precisar? Muito menos estará lá quando esfriar pra se tomar de qualquer jeito. E "chá frio", não aquece o corpo e nem tranquiliza a mente.

Assim são as pessoas e oportunidades que você perde. Seja por distração, por descuido, por descaso...
Torno a dizer "Não me ponha entre os dentes sem matar" - Amo essa frase. Basicamente significa "Nunca me dê quase algo". Eu nunca soube ser "quase" de nada e nem ninguém. O que e quem me é importante, tem 100% de mim. O que não é, não me tem. E por vezes, o que me tem, também me perde.

Porque quase valorizar o seu trabalho, é não reconhecer o seu esforço. Quase amizade, é coleguismo. Quase amor, é distração. E principalmente, quase satisfação, é se enganar.
Esse sentimento de que existe uma "lealdade cega", nas pessoas que se dedicam muito a algo ou alguém, é presunção. Ela não existe. O "quase" desce amargo, machuca.
E eu não vim pra esse mundo pra voluntariamente me machucar. Você veio?






Já percebeu que existe uma série de imperativos do que precisamos fazer ou ter para sermos felizes?

Você tem que ter diplomas, para ter uma profissão e estabilidade. Estabilidade é a felicidade.
Você tem que ter um relacionamento, para ter uma família. Família é felicidade.
Você tem que enriquecer para ter posses. Posses são a felicidade.
Você tem que ser mais mais magro, mais gordo, mais alto, mais baixo, mais padrão, pra ser bonito e apreciado! E ser apreciado, traz felicidade.
Você tem que largar tudo e viajar! Viajar é o único modo de adquirir experiências de vida. E experiências de vida são a felicidade.

Vivemos em função de todas essas convenções sociais e aguentando todo tipo de situação e sentimento ruim em prol da ideia de felicidade que nos passaram.
Você conseguiu algo ou tudo isso e não é feliz? Você não consegue nada disso e é infeliz? Antidepressivos, terapia e estimulantes vão te ajudar! Você tem a obrigação de ser feliz!

Resultado: Piloto automático.

Trabalhar pra ter dinheiro. Estudar pra ter diploma. Namorar/Casar, só pra não ser sozinho. Sair, pra não ser antissocial. Passear só pra gastar dinheiro. Comprar, só pra possuir algo novo. Beber, pra sentir alguma alegria. Transar, pra ter algum prazer. Comer e fumar, pra diminuir a ansiedade. Se enfiar no quarto pra ler, ver filmes, séries, novelas, vídeos, qualquer coisa que ajude a não pensar em nada ou fugir do vazio existencial. Acordar, repetir, dormir.

Só que, seres tão complexos como os humanos não nasceram pra seguir um padrão, uma receita. Cada um tem sua realidade, vocação, talento e vontades. Por essas que nos frustramos, querendo seguir esse "caminho dos sonhos" que tanto te venderam.

Felicidade é pra ser sentida, não conquistada.

O medo da morte, é o medo de não conhecer a felicidade a tempo.

Sentir-se feliz é quando algo é tão bom, tão prazeroso, tão completo, que a sua vida pode acabar ali e você está satisfeito, mas se sente extremamente grato por ela não acabar, pra que possa viver aquilo várias e várias vezes.

Mas como sentir isso? É exatamente essa resposta que precisamos buscar sozinhos. E parar de dizer ou determinar para as outras pessoas o “caminho certo” ou 

Este texto não é sobre verdades absolutas, mas possibilidades e principalmente sobre ilusões.








Fico muito feliz que você esteja pensando em falar comigo, sinal de que estou no caminho certo!

Afinal, a graça em escrever e expor nossos trabalhos está em como isso nos aproxima mais das pessoas, não é mesmo?

Aqui estão algumas orientações dependendo do seu interesse em falar comigo:

“Quero conversar sobre o que você escreve. Tenho uma opinião, dúvida, critica ou sugestão”
- Caso você não queira manifestar sua opinião através dos comentários do blog, sinta-se a vontade pra me mandar uma mensagem através das redes sociais: Facebook / Instagram J


“Tenho uma proposta de trabalho/projeto, quero conversar sobre parcerias”
- O meu e-mail é minha melhor forma de contato nesse caso, escreva para: anetchavo@gmail.com


Além das duas opções acima, você pode deixar sua mensagem através da  “caixa de contato” ao final da pagina inicial do blog. Por ali eu recebo um e-mail contendo sua mensagem.  Mas caso você queira retorno, não esqueça de colocar uma forma de contato com você .

Em todos os casos sempre responderei o mais breve possível!

Até mais :)



Olá,
Separei este post pra contar um pouco sobre o meu lado profissional e com o que eu trabalho!
Eu sou bacharel em Cinema e Audiovisual e tecnóloga em Marketing e em 2020 iniciei a pós graduação em Arteterapia. Atualmente eu trabalho com três nichos:

- Gestão de Redes Sociais e Produção de Conteúdo – Produzo conteúdo web em diferentes formatos (artes gráficas, vídeos, áudios, textos) para pessoas e negócios, promovendo identidade e visibilidade das marcas. Juntamente, também faço gestão e planejamento estratégico das redes sociais dos meus clientes, visando aumentar engajamento e criar conexão com seus clientes e seguidores. 

- Produtora Cultural  – Por 5 anos fiz parte de um grupo chamado “PET Diversidade e Tolerância”, onde realizei diversos trabalhos com foco social em temáticas de diversidade e inclusão. Além de ser responsável pelas redes sociais, mídias e publicidade do grupo. O PET é um programa do MEC e que existe a nível nacional em várias universidades há mais de 40 anos, fui representante da região sul do Brasil no conselho nacional e participei ativamente da construção de mecanismos e políticas para benefício do programa, seus integrantes e da educação, além de palestrar e ser porta voz em eventos oficiais. Durante esse período eu ganhei muita experiência e gosto pela área de organização de eventos e projetos sociais e educativos. Dessa forma, firmo parcerias na promoção de ações, palestras e eventos (devido a pandemia muitos projetos foram temporariamente "pausados", mas espero que em breve, principalmente agora com a população devidamente imunizada pelas vacinas, possa retomar minhas atividades nesse setor que sou apaixonada)

- Vida em Júpiter – Loja Virtual. Sempre tive paixão por artesanato e no inicio de 2016 comecei a confecção de luminárias através da "Stellar". De lá pra cá, meus produtos e clientes diversificaram e eu decidi transformar a Stellar na "Vida em Jupiter". Ainda é algo pequeno e mais voltado a minha satisfação pessoal. Os produtos seguem artesanais e 100% feitos por mim. No momento estou atualizando meu catálogo, pois trabalho apenas com pronta entrega e por esse motivo, os canais oficiais estão temporariamente desativados. 

Dito tudo isso, segue meu portfolio de conteúdo gráfico:

 Aqui você encontra meu currículo e portfólio online J

Aceito parcerias e propostas de trabalho. Caso queira me contatar e conversar sobre, meu e-mail é anetchavo@gmail.com  J


Era uma vez uma garotinha que aos 6 meses de vida foi adotada por um casal muito especial. Esse casal tinha duas filhas e criava outras três sobrinhas, todas com mais de 15 anos. 

Crescendo entre adultos, ela  foi “cobaia” das irmãs, principalmente da mais velha, que estudava Letras.  Aos 5 anos já estava alfabetizada e ouvia muito rock dos anos 70 e 80, com um pouco de Tina Turner e Elton John no meio. Sempre foi incentivada a ler e percebeu que escrever era muito divertido.  Ela começou a andar com cadernos pra lá e pra cá, fazendo anotações  e sempre que alguém perguntava ela respondia “estou trabalhando no meu livro”. Embora para os adultos fosse algo engraçado, ela se levava muito a sério.

Era uma criança extremamente sociável e comunicativa. Viviam perdendo ela de vista, pois estava sempre desaparecendo indo atrás de desconhecidos pra conversar e “registrar suas histórias”. Era o que ela dizia - A mãe que contava. Uma vez no mercado, ela sumiu por vários minutos e deixou os pais apavorados. Apareceu no colo de uma senhora que ao entrega-la disse “cuide bem dessa menina, eu quero ler os livros dela algum dia”.

No ensino médio ela fez uma monografia sobre contos, mitos e lendas de terror. Encadernou parecendo um livro. Quase não conseguiu entregar, porque sua mãe super orgulhosa sumiu com o trabalho, mostrando pra vizinhança inteira “olha o livro da minha filha”. Era sua fã número um em tudo.

Sem dúvida ela cresceu  muito incentivada a prosseguir com sua paixão pela palavra escrita. Porém em algum momento essa garotinha esqueceu de si mesma. E tornou-se uma adulta muito preocupada com o que todos os outros adultos se preocupam, contas, carreira, formação e trabalho. E os planos e sonhos de escrever livros ficaram encaixotados, literalmente, centenas de cadernos e bloquinhos amontados em caixas na garagem dos pais.

Até que um dia ela perdeu a pessoa que mais a incentivou na vida, sua mãe. E nesse momento, além da profunda tristeza, ela teve certeza que precisava viver os próprios sonhos, honrando todo carinho e incentivo que sempre recebeu.

E assim surgiu esse blog, que é um pequeno passo.



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